domingo, 8 de abril de 2012

Vamos refletir um pouco sobre o amor feminino....

Meninas, fico cá pensando.... ouço e vejo tantas mulheres de qualquer idade, reclamar, sofrer, chorar por amor.....
.....Amor ou paixão????   Bom, não importa a qualidade do sentimento, nem a quantidade, e sim o porque de tantas  diferenças, tantos conflitos.
Realmente DEUS fez o homem tão diferente da mulher????  ou é a sociedade quem p fez??? Quem criou e educou o menino para quando se transformar em homem ser o que é???
Temos várias perguntas, muitos temas para discussões, porém, a resposta é complexa.....
Vamos deixar para minha próxima postagem....rsrsrsrs

abraços a todas.
Vamos refletir! ahhh e se amar em primeiro lugar, claro!
Patricia

Um pouquinho sobre o livro:MULHERES QUE AMAM DEMAIS

Dependência é uma palavra assustadora. Recorda imagens de viciados em heroína a enfiarem agulhas nos braços e a levarem, obviamente, vidas autodestrutivas. Não gostamos da palavra e não queremos aplicar o conceito à forma como nos relacionamos com os homens. Mas muitas, muitas de nós, têm sido «drogadas de homens», e tal como qualquer outro dependente temos de aceitar a gravidade do nosso estado antes de podermos recompor-nos.
Se alguma vez deu consigo obcecada por um homem, pode ter suspeitado que a raiz dessa obsessão é, não o amor, mas o medo. Todas nós que amámos obsessivamente estávamos cheias de medo. Medo de estarmos sós, de sermos inaptas para ser amadas e indignas disso, medo de sermos ignoradas, abandonadas ou destruídas. Damos o nosso amor na esperança desesperada de que o homem por quem estamos obcecadas trate dos nossos medos. Em vez disso, os nossos medos e obsessões aumentam até que dar amor para o recebermos se torna uma força dominante nas nossas vidas. E como a nossa estratégia não resulta, tentamos amar ainda mais. Amamos de mais.

'Prefácio: Mulheres Que Amam Demais (Livro)'.

SOBRE MULHERES QUE AMAM DEMAIS....

Se alguma vez deu consigo obcecada por um homem, pode ter suspeitado que a raiz dessa obsessão é, não o amor, mas o medo. Todas nós que amámos obsessivamente estávamos cheias de medo. Medo de estarmos sós, de sermos inaptas para ser amadas e indignas disso, medo de sermos ignoradas, abandonadas ou destruídas. Damos o nosso amor na esperança desesperada de que o homem por quem estamos obcecadas trate dos nossos medos. Em vez disso, os nossos medos e obsessões aumentam até que dar amor para o recebermos se torna uma força dominante nas nossas vidas. E como a nossa estratégia não resulta, tentamos amar ainda mais. Amamos de mais.

Prefácio do Livro “Mulheres que amam demais”

AMAR...

".....Que pode uma criatura senão,
senão entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor...

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita!”



Carlos Drummond de Andrade